O primeiro semestre de 2024 foi de recordes de exportações e importações pelos portos capixabas e isso revelou alguns gargalos logísticos. Os setores de rochas e cafeeiro, por exemplo, disseram ter sido prejudicados pela falta de contêineres para atender a demanda para exportar a produção. Buscando uma solução para esse problema, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que esteve em Vitória na segunda-feira (23) para inauguração de obras feitas pela Vports, concessionária dos Portos de Vitória, Vila Velha e Barra do Riacho, disse que tem discutido com a Vports e o governo do Estado a solução para esse gargalo. Uma das alternativas em andamento é buscar novos operadores portuários para potencializar a matriz portuária do Espírito Santo.
“O setor automotivo vai investir nos próximos cinco anos o equivalente a R$ 120 bilhões e isso vai revelar crescimento nos portos que fazem operações com setor automotivo. Já convidei o Gustavo Serrão (diretor-presidente da Vports) e Casagrande (governador Renato casagrande) para discutir um plano de expansão do porto, sobretudo para atender o setor automotivo que será cada vez mais crescente no Brasil nos próximos anos”, disse o ministro.
Ele afirmou que o Porto de Vitória passou a ser uma referência para o Brasil ao entregar o conjunto de obras e investimentos na ordem de R$ 180 milhões. “Fundamental para ampliar as operações”.
Quanto às dificuldades relatadas pelos setores de rochas e cafeeiro, Gustavo Serrão disse que “estamos próximos dos setores e desenvolvendo soluções alternativas, como o café ensacado, o granito em bloco. Os desafios hoje enfrentados estão mais fora do estado do que, necessariamente, no Porto de Vitória. Temos uma demanda de navios e contêineres alta no mundo, mas o Porto de Vitória tem capacidade para atender os setores produtivos do nosso Estado”.
O governador Renato Casagrande foi claro ao afirmar que “o mais importante para nós nesse momento, tratando dos investimentos portuários, é o apoio do ministro para que possamos ampliar a operação de contêineres no nosso porto. Temos um operador que faz operação de contêiner e é bom que possamos ampliar, porque isso faz frente à exportação de café, de pedras naturais. Isso é uma forma de nos articularmos, e isso é fundamental para ampliarmos as exportações desses produtos, em especial”.
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