Escola promove campanha contra o bullying com foco em cidadania e direitos humanos
Projeto da Escola Terra Vermelha alia ensino de Língua Inglesa à reflexão sobre violência escolar e empatia, com participação de advogados e ações interativas.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Terra Vermelha, localizada em Vila Velha, realizou, no dia 3 de julho, a apresentação do projeto “Stop Bullying – Be someone’s hero, not their bully!”. A iniciativa foi conduzida pelos professores de Língua Inglesa Jhonatan Carvalho Santos e Jamilly Ferreira Jardim Lima, envolvendo turmas da 1ª à 3ª série do Ensino Médio em uma jornada de aprendizado sobre empatia, convivência e respeito às diferenças.
O projeto, com duração de dois meses, utilizou metodologias interdisciplinares e transdisciplinares e articulou o ensino da língua inglesa a temas de cidadania, justiça social e cultura de paz. Foram realizadas atividades como leitura e escrita temática, dinâmicas, produção de cartazes, debates críticos, sessão de cinema, criação de vídeos e, como destaque, uma palestra com dez advogados da Grande Vitória, incluindo o vice-presidente da OAB Jovem/ES, que discutiram os aspectos legais do bullying.
“Buscamos não apenas informar, mas transformar a percepção dos alunos sobre o bullying. Combinando arte, diálogo e informação jurídica, eles se tornaram mais conscientes e preparados para combater a violência escolar. E, claro, tudo isso enquanto aprendem inglês”, afirmaram os professores responsáveis pelo projeto.
“A palestra me fez refletir sobre atitudes que antes eu considerava normais, mas que na verdade machucam. Percebi que até o silêncio diante do bullying pode alimentar a violência. Todos nós temos responsabilidade”, disse o estudante Ytallo Gomes Leite, da 3ª série do Ensino Médio.
O projeto teve impacto direto no comportamento e nas atitudes dos estudantes, que passaram a demonstrar mais empatia, consciência crítica e envolvimento com temas sociais. Além de ampliar o vocabulário e as habilidades linguísticas em inglês, a proposta fortaleceu o papel da escola como espaço de transformação, respeito e construção de uma convivência mais justa.
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