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Setor agro sofre com tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros

Entidades do agronegócio e da indústria alertam que a medida pode inviabilizar exportações e causar danos significativos à economia brasileira.

Redação LNES
Por: Redação LNES
11/07/2025 às 12h48 Atualizada em 11/07/2025 às 15h23
Setor agro sofre com tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros

A recente decisão do governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, gerou forte apreensão no setor produtivo do país. Entidades do agronegócio e da indústria alertam que a medida pode inviabilizar exportações e causar danos significativos à economia brasileira.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) afirmou que o aumento das tarifas torna o custo da carne brasileira proibitivo para o mercado americano, um dos principais destinos dos produtos nacionais.

“A Abiec reforça que questões geopolíticas não devem se transformar em barreiras ao abastecimento global nem comprometer a segurança alimentar, especialmente num momento em que a cooperação internacional é fundamental”, afirmou a entidade.

A associação ainda defende a retomada das negociações e se colocou à disposição para contribuir com o diálogo, buscando minimizar os impactos negativos para produtores brasileiros e consumidores dos Estados Unidos, que têm recebido carne nacional com qualidade e preço competitivo.

Na indústria, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou a decisão como injustificada economicamente e destacou o risco que representa para as cadeias produtivas interligadas entre os dois países.

Já a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) manifestou surpresa e indignação diante da medida, que considera mais política do que econômica, e teme que o anúncio prejudique não apenas as exportações para os EUA, mas também a reputação do Brasil no comércio internacional.

“Essa é uma das maiores taxações já impostas na história do comércio global, aplicada a inimigos, o que jamais foi o caso do Brasil. O temor é que isso afaste outros importadores internacionais, criando um efeito dominó de prejuízos para toda a economia brasileira”, avaliou José Augusto de Castro, presidente-executivo da AEB.

Apesar do cenário desafiador, as entidades acreditam que o bom senso prevalecerá e que a tarifa poderá ser revertida em breve, evitando maiores danos ao agronegócio brasileiro e à economia nacional.

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