Um morador do bairro São Cristóvão, em Nova Venécia no Espírito Santo, registrou uma série de denúncias graves envolvendo agressões físicas, ameaças de morte, invasão domiciliar e intimidação psicológica. Os fatos, que se estendem desde dezembro de 2024 até maio de 2025, estão formalizados nos boletins de ocorrência, além de processos judiciais em andamento.
28 de dezembro de 2024 Durante uma confraternização familiar, o denunciante dirigiu-se à casa de uma vizinha para uma conversa informal. A situação rapidamente se agravou após acusações infundadas por parte da vizinha, culminando em uma discussão verbal. Dois indivíduos que passavam pela rua foram chamados por ela e, segundo o relato, iniciaram agressões físicas contra o denunciante, que sofreu lesões no rosto, perna e cotovelo — este último com fratura confirmada.
Sem conseguir contato imediato com a polícia, o denunciante buscou ajuda na casa de uma familiar, mas não obteve apoio por receio de represálias. Temendo nova agressão, ele se armou com uma faca de cozinha para proteção e, ao tentar retornar para casa, foi novamente atacado com pedras e pedaços de madeira.
Após o episódio, o denunciante afirma ter sido ameaçado de morte por um dos agressores, que teria dito que só não invadiria sua casa por respeito à presença da mãe da vítima. A vizinha envolvida também teria proferido ameaças diretas, afirmando que ela mesma cometeria o homicídio.
Além das agressões físicas e invasões relatadas, o denunciante também apontou episódios de intimidação envolvendo sua sobrinha, uma adolescente. Segundo o relato, a vizinha já havia protagonizado situações de preconceito contra a menor, conforme registrado em vídeo anexado ao processo. Na ocasião, não foi feito boletim de ocorrência, pois a acusada teria se vangloriado de sua ligação familiar com um agente da segurança pública, alegando que denúncias contra ela não resultariam em consequências legais.
Após o deferimento de medida cautelar solicitada pelo denunciante, a vizinha teria intensificado as ameaças, direcionando represálias à menor. Entre elas, afirmou que faria uma denúncia caluniosa e difamatória contra o denunciante, como forma de retaliação. O clima de tensão e medo se agravou, com a adolescente sendo envolvida em um contexto de violência psicológica e exposição indevida.
Além disso, há relatos de que informações sobre os boletins de ocorrência foram espalhadas pela vizinha, o que teria motivado represálias violentas. O denunciante solicitou medida cautelar, que foi posteriormente descumprida por um dos suspeitos, conforme imagens de câmeras de segurança anexadas ao processo.
No dia 24 de maio de 2025, o denunciante foi novamente vítima de violência. Três indivíduos encapuzados e armados invadiram sua residência pela janela dos fundos, agredindo-o com coronhadas e ameaçando sua mãe e sobrinho, ambos presentes no local. Os invasores tentaram arrastá-lo para fora da casa, mas ele conseguiu escapar e buscar ajuda na casa de uma moradora.
O atendimento foi realizado por uma equipe do SAMU, que prestou os primeiros socorros. A polícia foi acionada e, com base em vídeos de segurança, identificou movimentações suspeitas nas proximidades da casa do denunciante pouco antes da invasão.
O denunciante apresentou provas como vídeos e projéteis, além de reforçar o histórico de conflitos com os suspeitos. A suspeita é de que a invasão tenha sido motivada por uma denúncia anterior, cuja informação teria sido divulgada indevidamente.
As autoridades seguem investigando o caso, que envolve múltiplas ocorrências e medidas judiciais.
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